Sabia que 69,8% das mulheres no Brasil jogam jogos eletrônicos?
Por quê então vemos elas tão pouco no cenário competitivo?
Por quê então vemos elas tão pouco no cenário competitivo?
O mercado de games é o maior mercado de entretenimento do mundo, sendo mais lucrativo que filmes hollywoodianos e séries da Netflix, mas acredito que isso você já deve saber.
É um mercado muito amplo, com diversas ramificações, diversas categorias e modalidades, pra ninguém ficar de fora... Mas alguém continua ficando de fora.
Na verdade não “alguém”, mas um grupo de pessoas: as mulheres. Pense aí, em quantos comerciais de games você viu mulheres jogando o jogo em questão? Ou em campeonatos oficiais, ou não? Eu consigo contar nos dedos de uma só mão.
Mulheres já são a maioria entre os jogadores de games eletrônicos no Brasil, sejam competitivos ou casuais, e ainda não continuo vendo mulheres na mídia jogando.
Claro que esse assunto tem vários pontos de discussão, mas o errôneo conceito arcaico de que “mulheres são menos capazes que homens” ainda permanece. Pelo menos é o que eu sinto. E porque esse conceito é errôneo? Porque não somos menos capazes, nem mais capazes, somos igualmente capazes que qualquer outra pessoa. E por isso merecemos igual respeito a em relação a qualquer assunto, incluindo jogos eletrônicos.
Lembro-me de quando participei de um campeonato de Mario Kart 8 na faculdade. Não era nada oficial, puramente para diversão. E quando cheguei na sala, era a única moça lá, no meio de um bando de homens. Fui bombardeada por olhares que variavam de confusão, raiva, e graça. E para a surpresa de todos ali, ganhei o campeonato.
Isso me fez ter um vislumbre de porque em campeonatos famosos como CBLOL, de DOTA, ou até mesmo a COPAG CUP não vemos muitas mulheres, porque quando elas tentam participar, são bombardeadas não apenas com olhares estranhos, mas com comentários e atitudes desrespeitosas, que fariam qualquer competidor desistir, mesmo ele sendo muito bom.
A conclusão é: Sejamos mais respeitosos. Não importa se é mulher, homem, branco, negro, alto, baixo, magro, alto, estrangeiro, todos merecemos respeito. E mais ainda, todos existimos, todos jogamos, todos queremos nos ver representados na mídia, para que a gente sinta que somos parte de uma comunidade que nos acolhe, que nos abraça, independente de quem seja.
Apoie e exija as minorias nas mídias de jogos eletrônicos.