Estimular a socialização, o respeito às regras, o raciocínio e a rapidez dos nossos pequenos é possível por meio dos jogos de baralho, além de fundamental para o desenvolvimento deles.
E nada melhor do que fazer tudo isso de uma forma divertida, aliando o entretenimento ao desenvolvimento das crianças, certo?
Veja 14 jogos de baralho que ajudam nesse processo, indicados para crianças a partir de quatro anos.
Jogos de baralho para crianças: diversão e aprendizado juntos!
1 – Batalha da Tabuada (a partir de oito anos)
Esse jogo desenvolve pensamento lógico, rapidez e raciocínio matemático: embaralhe as cartas e distribua igualmente entre dois jogadores, sem que eles vejam.
As cartas de cada jogador são mantidas fechadas em um monte em frente a cada um. Ao mesmo tempo, cada jogador vira a primeira carta. Quem anunciar primeiro o resultado da multiplicação dos dois números pega as duas cartas.
Vence quem conseguir mais cartas.
2 – Bom Dia, Meu Senhor (a partir de cinco anos)
Esse jogo desenvolve atenção e coordenação motora: um adulto vira as cartas do baralho e a aparição de cada figura ou naipe exige uma resposta pré-combinada.
Ao aparecer o Rei (K), os jogadores devem dizer: “bom dia, meu senhor”; ao aparecer a Dama (Q), “bom dia, minha senhora”; ao surgir o valete (J), todos batem continência, entre outros.
O último a responder leva o monte das cartas viradas. Quem ficar com menos cartas, vence.
3 – Borboleta (a partir de seis anos) |
O jogo borboleta desenvolve pensamento lógico, rapidez e raciocínio matemático: cada jogador recebe três cartas que devem ficar abertas à sua frente.
Outras sete cartas são também colocadas viradas para cima em uma fileira no centro, e as demais ficam em um monte.
Cada um pega quantas cartas forem necessárias para somar o mesmo valor total que o de suas três cartas. Quando não conseguir mais formar conjuntos com o mesmo total das cartas, deverá repor as cartas que usou com outras do monte e passar a vez ao próximo.
O jogo termina quando não for mais possível formar conjuntos. Quem tiver conseguido mais conjuntos ganha.
4 – Jogando com Multiplicação (a partir de seis anos)
Desenvolve pensamento lógico, raciocínio matemático e rapidez: as cartas são embaralhadas e oito são colocadas abertas na mesa.
Um dos jogadores começa como árbitro. Ele diz o resultado de uma multiplicação feita com os números das cartas da mesa. O primeiro que pegar as cartas que faz a multiplicação, fica com elas.
Começa nova rodada. As duas cartas retiradas são substituídas. Um novo jogador é o árbitro. O jogo acaba quando o monte de cartas acabar e o vencedor é quem tem mais cartas.
5 – Mau Mau (a partir de seis anos)
O jogo mau-mau desenvolve interação, senso crítico e cálculo de probabilidade: cada jogador recebe cinco cartas. Vira-se uma carta do monte de compras sobre a mesa.
O primeiro jogador deverá descartar uma carta com número ou naipe igual à carta virada. O seguinte deve descartar uma carta com número ou naipe igual à descartada anterior e assim sucessivamente.
Quando um jogador tiver apenas uma carta, deve anunciar que está no bate, dizendo “mau mau”. Se esquecer, pode ser punido comprando cinco cartas. O objetivo é descartar todas as cartas.
6 – Memória (a partir de 4 anos)
Desenvolve atenção e pensamento lógico: embaralhe as cartas e disponha-as fechadas sobre a mesa.
A brincadeira é como um jogo de memória tradicional. Cada jogador abre duas cartas por vez, tentando encontrar os pares. Ganha quem tiver mais pares abertos.
7 – Mico (a partir de seis anos)
O jogo mico desenvolve pensamento lógico, atenção e classificação: depois de embaralhar, uma carta é retirada do baralho e mantida fechada no centro da mesa.
As cartas são distribuídas e todos devem formar os pares possíveis com o que receberam (número e figura).
Os pares formados devem ser abertos diante de cada jogador. A seguir, o jogador que começa o jogo pesca uma carta da mão do jogador à sua esquerda sem vê-la.
Se não formar par, passa a vez para o jogador seguinte, e assim sucessivamente. Ganha quem formar mais pares e perde quem ficar com o “mico”.
8 – Papa Tudo (a partir de cinco anos)
Esse jogo desenvolve pensamento lógico e raciocínio matemático: distribua igualmente as cartas entre todos.
Cada um faz seu monte de cartas viradas para baixo. Cada jogador vira a primeira carta de seu monte para que os outros jogadores a vejam.
O jogador que tirar a carta de maior valor “papa” as cartas dos outros da mesa. Vence o jogador que conseguir “papar” mais cartas.
9 – Porquinho ou Dorminhoco (a partir de cinco anos)
Desenvolve senso crítico, atenção, coordenação motora, leitura e reconhecimento de números: cada jogador recebe quatro cartas.
O objetivo é formar um grupo de quatro cartas de um número só. Para isso, ele deve se livrar o mais rápido possível das cartas diferentes.
Distribuidas as cartas, um dos jogadores diz “vai” e todos passam uma de suas cartas ao jogador da esquerda. Isso se repete até que algum jogador consiga formar o grupo de quatro cartas com o mesmo número.
Quando conseguir um grupo de quatro cartas iguais, o jogador silenciosamente deverá baixar suas cartas na mesa e, em seguida, colocar o dedo na ponta do nariz. Todos deverão fazer o mesmo e o último a fazê-lo será o “Porquinho”, ou “Dorminhoco”, da rodada.
Ganha o jogo quem, em cinco rodadas, tiver sido o “Porquinho” menos vezes.
10 – Procurando Dez (a partir de cinco anos) |
Desenvolve pensamento lógico, memória e raciocínio matemático: as cartas devem ser embaralhadas e colocadas fechadas sobre a mesa, como em um jogo de memória.
Se as cartas somarem dez, o jogador fica com as cartas e joga novamente. Caso contrário, terá de virá-las de novo e colocar onde estavam.
O jogo acaba quando todas as cartas acabarem e o vencedor será quem tiver o maior número de pares.
11 – Rouba-Monte (a partir de cinco anos)
O jogo rouba-monte desenvolve coordenação motora, senso crítico e cálculo de probabilidade: abrem-se oito cartas sobre a mesa e cada jogador começa com quatro cartas.
O restante fica em um monte de compra. O primeiro jogador verifica se tem, em sua mão, uma carta de número ou letra igual a uma da mesa.
Se tiver, junta as duas, iniciando seu monte. Se não tiver, descarta. Os jogadores seguem o jogo, tentando formar o maior monte possível. Ganha quem terminar com o monte maior.
12 – Salute (a partir de seis anos)
Desenvolve pensamento lógico, rapidez e raciocínio matemático: as cartas são distribuídas entre dois dos três jogadores. A dupla deve sentar-se frente a frente.
Ao mesmo tempo, os dois retiram a carta de cima de seus montes dizendo: “salute!” e segurando-as perto de seus rostos.
O terceiro jogador, nesse momento, anuncia a soma das cartas. Aquele, entre os dois, que primeiro descobrir o correto valor de sua própria carta leva o par para si. Ganha quem conseguir mais cartas.
13 – Tapa (a partir de quatro anos)
Desenvolve atenção, coordenação motora e contagem: um adulto vai revelando as cartas do baralho uma a uma sobre a mesa, ao mesmo tempo em que canta a sequência dos números até dez.
Quando sai uma carta condizente com o número cantado, as crianças devem colocar a mão sobre a pilha de cartas. O último a colocar a mão leva o monte. O objetivo é ficar com menos cartas.
14 – Jogo das Três Cartas (a partir de nove anos)
Esse jogo desenvolve pensamento lógico, rapidez e raciocínio matemático: um dos jogadores deverá ser o carteador da partida, embaralhando as cartas e entregando três para cada participante, inclusive ele mesmo.
Em seguida, sorteia uma tira de papel com um comando. Por exemplo: “formar o maior número possível com as cartas que vocês receberam”. Após formar o número com as cartas, os jogadores conferem para ver quem fez o maior número.
Quem obtiver o maior número ganha um ponto na rodada. E assim sucessivamente. Ao final de seis rodadas, ganha quem tiver feito mais pontos.
Para todos os jogos de baralho você precisa de uma coisa
São muitas ideias e você só precisa de um item: o baralho. Ah, e claro, envolver muitas risadas misturadas com alegria também, né?
Gostou das dicas? Então, comece agora a colocar em prática os joguinhos com as crianças e torne o dia deles repleto de brincadeiras e aprendizado.
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fonte: uol.com.br